sexta-feira, 28 de março de 2008

ATIVIDADES

Procuro estar sempre com a mente ocupada com coisas boas. Aí estão algumas que costumo fazer:
  1. Ler;

  2. Crochê;

  3. Revender Avon.

Ler - leio a Bíblia todos os dias. Ela é meu "manual de sobrevivência". Não há livro melhor que este! E vou começar a ler O Nome de Jesus - Kenneth E. Hagin. Quem já leu diz que é muito bom.


Crochê - é uma terapia! Acalma e faz o tempo passar;e ainda dá pra ganhar uma graninha. No momento estou fazendo sachês de sabonete.


Não é uma graça? Muito bom para colocar no guarda-roupa. Fica um cheiro maravilhoso!

Revender Avon - já que não estou podendo trabalhar fora, vou me virando como posso. Resolvi vender Avon para poder ajudar nas despesas de casa e no meu tratamento. Visite a página http://www.folhetoavon.com.br/. Se precisar de algum produto é só me avisar: robertaelisaa@yahoo.com.br ou (22) 8808-8469.

"Quem procura ter sabedoria ama a sua vida, e quem age com inteligência encontra a felicidade." Provérbios 19.8

quinta-feira, 27 de março de 2008

O QUE É LINFOMA DE HODGKIN

Linfoma de Hodgkin

O sistema linfático faz parte da defesa natural do organismo contra infecções. É composto por inúmeros gânglios linfáticos, conectados entre si pelos vasos (canais) linfáticos. Os gânglios linfáticos estão situados no pescoço, axilas e virilha. Internamente, são encontrados, principalmente, no tórax (mediastino) e abdômen. As amídalas, o fígado e o baço também fazem parte do sistema linfático. Os vasos linfáticos transportam um fluido claro, chamado linfa, que circula pelo corpo e contém células chamadas linfócitos. Estas células atuam como defesa contra infecções. Os gânglios linfáticos funcionam como filtros, retirando da circulação linfática restos de células e de bactérias que passam por eles. Se, por exemplo, você tem dor de garganta, poderá notar que os gânglios do seu pescoço poderão estar aumentados. Isto é um sinal de que seu organismo está combatendo a infecção.

O que é Linfoma?

Linfoma é o nome genérico usado para designar todo tipo de câncer do sistema linfático, que é classificado em dois principais grupos: - linfoma de Hodgkin ou doença de Hodgkin; - linfomas não Hodgkin. Por motivos ainda desconhecidos, em algum momento, os linfócitos agrupados nos gânglios linfáticos começam a multiplicar-se e crescer de forma desordenada. Como resultado desta desordem, haverá um excesso de produção deste tecido, que dará origem ao tumor. Os linfomas que se desenvolvem no sistema linfático podem ser encontrados em qualquer parte do corpo onde os linfócitos circulam. Podem ocorrer em um gânglio linfático isolado, em um grupo de gânglios linfáticos ou em órgãos como estômago, intestino, ossos, pele etc.

Qual a diferença entre Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não Hodgkin?

Uma célula maligna específica, chamada de Reed-Sternberg é encontrada somente em Linfoma de Hodgkin, o que a diferencia do Linfoma Não Hodgkin. Doença de Hodgkin O linfoma de Hodgkin tem esse nome em consideração ao médico inglês, Thomas Hodgkin, que foi o primeiro a descrever a doença e suas características.

Sinais e sintomas mais freqüentes

Geralmente, o primeiro sinal costuma ser o inchaço indolor de um ou mais gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha. Outros sintomas podem ser:- febre, em geral, ao entardecer; - suor excessivo, principalmente à noite;- perda de apetite e de peso; - coceiras persistentes pelo corpo; - cansaço; - dificuldade para respirar. Se você tiver qualquer um destes sintomas, consulte seu médico, mas lembre-se de que estes sintomas são, também, comuns a muitas outras doenças.

Como é feito o diagnóstico

O primeiro passo em direção ao diagnóstico é feito pelo médico, por meio de palpação, o que lhe possibilita detectar a presença de gânglios inchados. Ele vai querer conhecer seu histórico clínico e poderá solicitar algumas radiografias e exames laboratoriais. Com os resultados dos primeiros exames em mão, o médico poderá ainda, se julgar necessário, solicitar uma biópsia. A biópsia é o único método seguro para confirmar o diagnóstico de linfoma. Isto envolve uma pequena intervenção cirúrgica, geralmente sob anestesia local, em que um gânglio aumentado é removido para ser examinado ao microscópio. Se a biópsia acusar a presença da célula maligna Reed-Sternberg, que caracteriza o Linfoma de Hodgkin, outros testes serão necessários para avaliar a extensão da doença. Além de radiografia de tórax, ultra-som e tomografia computadorizada do abdômen e cintilografia óssea, seu médico poderá lhe solicitar outros exames tais como: Biópsia da medula óssea - sob efeito de anestesia local, o médico introduzirá uma agulha, geralmente no osso da bacia, que alcança a medula óssea e colhe material suficiente para ser examinado ao microscópio. Você poderá sentir algum desconforto durante este procedimento, que só levará alguns minutos.

Linfografia - é feita para detectar se a doença atingiu gânglios linfáticos do abdômen ou da pélvis. Este exame consiste em uma injeção de contraste, geralmente aplicada nos canais linfáticos dos pés. O contraste sobe pelos canais linfáticos e se deposita nos gânglios da pélvis e do abdome. Estes gânglios são, então, radiografados e o médico pode diferenciar os que têm aspecto normal dos que apresentam sinais da doença. O exame é indolor, mas pode ser cansativo e desconfortável. Sua pele e urina poderão ficar com uma coloração levemente esverdeada, que desaparecerá em 48 horas.

Laparotomia de estadiamento - em alguns casos, o médico poderá achar necessário fazer uma cirurgia para examinar os gânglios linfáticos do abdômen com maior precisão. Esta cirurgia, que é realizada sob anestesia geral, é chamada de laparotomia de estadiamento, pois permite definir o estágio em que se encontra a doença. Durante o procedimento o baço será retirado, uma vez que esta é a única forma de se saber se ele foi ou não afetado. Pequenas amostras de tecido dos gânglios e do fígado serão colhidas para serem examinadas à luz do microscópio.

Assim que tiver o resultado destes exames, o médico poderá fazer o estadiamento da doença, ou seja, determinar sua extensão. O Linfoma de Hodgkin é classificado em 4 estadios: Estadio I Quando a doença está limitada uma área restrita do corpo, acima ou abaixo do diafragma. Estadio II Quando há envolvimento de mais de um grupo de gânglios linfáticos, acima ou abaixo do diafragma. Estadio III Quando a doença espalhou-se pelo sistema linfático, tanto acima como abaixo do diafragma. Estadio IV Quando estão afetados outros órgãos, como pulmão, ossos, fígado.

Tratamentos

Os tratamentos utilizados no combate aos linfomas de Hodgkin são, geralmente, quimioterapia e radioterapia. Você poderá ser submetido a um ou outro, ou até mesmo à combinação dos dois tratamentos. O plano de tratamento definido pelo seu médico dependerá de vários fatores, como seu histórico médico, a localização dos gânglios aumentados, o estadiamento da doença e o seu estado geral de saúde. As chances de cura da Doença de Hodgkin são muito boas, mesmo nos estadios mais avançados.

fontes: American Cancer Society M.D. Anderson Cancer Center CancerBACUP U.K

quarta-feira, 26 de março de 2008

DESCOBERTA DA DOENÇA

Em Novembro de 2001 senti um caroço do lado esquerdo do meu pescoço. Era do tamanho de um caroço de azeitona. Não doía, não tive nenhum sintoma, apenas coçava.
Em Dezembro, senti que ele havia crescido um pouco. Fui a vários médicos, fiz vários exames e nenhum sabia ao certo o que eu tinha. Até que em Julho de 2002 um médico me encaminhou para Niterói para que eu fizesse uma biópsia desse caroço. Fiz e em Agosto soube o resultado. Eu já imaginava que pudesse ser câncer por se tratar de um caroço e nunca ter um diagnóstico... Encarei numa boa quando conversei com o médico.
Após o diagnóstico: Linfoma de Hodgkin - esclerose nodular - grau II, tive que fazer novos exames: raios X, ultrassonografias, tomografias computadorizada, biópsia de medula óssea, ... Para poder iniciar o tratamento.
Fiz 12 sessões de quimioterapia com ciclo de 15 em 15 dias de A.B.V.D. (medicamento). Ficava muito enjoada, não conseguia me alimentar. Os sintomas duravam uns cinco dias mais ou menos. Ninguém dizia que eu estava em tratamento porque não emagreci e meu cabelo não caiu, apesar da quimio ser aquela vermelha.
Após essas sessões, fiz radioterapia por um mês e meio. Oito meses depois voltei a fazer quimioterapia. Fiz um transplante de medula óssea em Outubro de 2005, mas não houve resultado e ano passado voltei a fazer quimioterapia.
Apareceu uma massa no meu pulmão esquerdo e devido a isso meu tratamento mudou. Estou em uso de Gencitabina - GEMZAR. O esquema é: Uma vez por semana durante 3 semanas seguidas e descanso de 2 semanas. Iniciei ontem.